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    A importância do brincar no desenvolvimento da criança

    8min 51sec Atualizado em outubro 20, 2025
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    A importância do brincar no desenvolvimento da criança

    Brincar é uma atividade fundamental para o desenvolvimento infantil, pois através dela as crianças exploram o mundo, desenvolvem habilidades cognitivas, sociais e emocionais de forma natural e prazerosa. Durante as diferentes infâncias, o ato de brincar contribui para a construção da identidade, o aprimoramento da criatividade e o fortalecimento da autonomia dos pequenos.

    Neste artigo, compartilhamos com você, mãe e pai, conhecimentos valiosos sobre como as brincadeiras podem potencializar o crescimento saudável do seu filho, oferecendo caminhos práticos para transformar momentos divertidos em oportunidades de aprendizado significativo.

    Por que as crianças brincam? O conceito de brincadeira

    Necessidade biológica e emocional

    A brincadeira é uma necessidade natural e biológica de qualquer criança, traduzindo seus comportamentos imaginativos e sendo essencial para o desenvolvimento cerebral. Quando uma criança se engaja em um jogo ou atividade lúdica, ela processa informações de forma única, sem limites ou restrições, o que estimula sinapses neurais fundamentais. Estudos de neurociência demonstram que durante o brincar, o cérebro infantil ativa áreas responsáveis pela alegria, significado, interatividade e engajamento ativo, fortalecendo conexões neurais essenciais para o aprendizado futuro.

    O processo de brincar também funciona como um mecanismo natural de regulação emocional. Através das atividades lúdicas, as crianças aprendem a expressar sentimentos, lidar com frustrações e desenvolver autocontrole. Por exemplo, quando uma criança brinca de "faz de conta" e assume diferentes papéis, ela está ensaiando situações da vida real em um ambiente seguro, o que ajuda a processar emoções complexas como medo, raiva ou tristeza, desenvolvendo gradualmente um repertório de respostas emocionais saudáveis.

    Processo de socialização e imaginação

    O brincar constitui um processo fundamental de socialização, onde as crianças aprendem códigos culturais e desenvolvem habilidades sociais essenciais. Através do jogo compartilhado, elas descobrem como negociar, compartilhar, resolver conflitos e cooperar - competências que serão valiosas por toda a vida. Quando brincam juntas, as crianças criam regras, estabelecem papéis e desenvolvem um entendimento intuitivo sobre relações interpessoais, o que contribui significativamente para sua capacidade de conviver em sociedade.

    As atividades lúdicas são também o principal caminho para o desenvolvimento da imaginação e criatividade. Durante o jogo imaginativo, a criança transforma objetos simples em elementos fantásticos, cria narrativas complexas e explora possibilidades ilimitadas, estimulando áreas do cérebro responsáveis pelo pensamento abstrato e resolução de problemas. Como pais e mães, participar desse universo imaginativo é essencial, pois além de fortalecer vínculos afetivos, proporciona à criança um sentimento de segurança que a encoraja a explorar ainda mais suas capacidades criativas. Ter um espaço seguro e adequado para estas brincadeiras não apenas facilita o aprendizado, mas também gera uma conexão profunda e significativa entre vocês, fundamental para o desenvolvimento emocional saudável.

    Qual a importância de ensinar brincando? Brincar é aprender

    O brincar vai muito além do entretenimento – é um poderoso mecanismo de aprendizagem para as crianças. Quando os pequenos brincam, eles desenvolvem habilidades essenciais que os acompanharão por toda a vida.

    Evidências científicas – brincar é aprender

    Em 2013, um estudo europeu comprovou que crianças ensinadas por meio de atividades lúdicas assimilaram conceitos científicos e tecnológicos com muito mais facilidade do que aquelas que aprenderam por métodos tradicionais. A pesquisa demonstrou que o envolvimento ativo das crianças através da brincadeira aumentou significativamente a retenção de conhecimento e o desenvolvimento de habilidades de resolução de problemas.

    Pesquisas recentes da neurociência reforçam esses achados. Estudos mostram que, durante o brincar, o cérebro infantil estabelece conexões neurais mais intensas e duradouras. Após o nascimento, o cérebro do bebê recebe inúmeros estímulos que são processados constantemente e, por meio das experiências lúdicas, modifica-se fisicamente – trocando sinapses e estabilizando neurônios. É por isso que as atividades lúdicas são melhor processadas e fixadas na memória da criança, contribuindo para o desenvolvimento cerebral como um todo.

    Exemplos de atividades lúdicas em sala e em casa

    Na sala de aula, os educadores podem implementar jogos de ortografia, experimentos científicos simples e atividades com materiais recicláveis para ensinar conceitos complexos de forma acessível. O uso de cores, texturas e movimentos durante as aulas estimula diferentes áreas cerebrais, potencializando o aprendizado.

    Em casa, a família pode criar um ambiente rico em aprendizagem através de brincadeiras cotidianas. Construir maquetes, fazer experimentos na cozinha ou criar jogos de memória são exemplos de atividades que desenvolvem habilidades cognitivas, sociais e motoras. Quando os pais participam ativamente dessas atividades lúdicas, fortalecem o vínculo familiar e criam memórias afetivas importantes para o desenvolvimento emocional do filho.

    Afinal, é por meio dos momentos de diversão, brincadeiras e até mesmo das quedas, que as crianças constroem suas primeiras representações do mundo e aumentam suas capacidades de lidar com as situações do cotidiano.

    + Como cuidar dos bebês após quedas e batidas?

    A importância do brincar no desenvolvimento infantil

    O brincar não é apenas uma atividade de entretenimento para as crianças, mas um elemento fundamental para seu desenvolvimento integral. Como destacado pelo Dr. Drauzio Varella em suas abordagens sobre pediatria, o desenvolvimento infantil não é linear e cada criança deve ser compreendida em sua individualidade, sendo o brincar um componente essencial desse processo.

    Desenvolvimento cognitivo

    As brincadeiras estimulam diretamente o cérebro infantil, promovendo conexões neurais importantes para o aprendizado. Quando uma criança brinca, ela está constantemente resolvendo problemas, criando estratégias e desenvolvendo o pensamento lógico. A imaginação e a criatividade são exercitadas durante o faz de conta, enquanto jogos estruturados auxiliam no desenvolvimento da memória, atenção e concentração.

    Estudos recentes demonstram que crianças que participam regularmente de atividades lúdicas apresentam melhor desempenho em habilidades cognitivas, como raciocínio lógico-matemático e linguagem. Além disso, o brincar favorece a curiosidade natural das crianças, incentivando a exploração e a descoberta do mundo ao seu redor.

    Desenvolvimento socioemocional

    As relações sociais são fundamentalmente desenvolvidas através das brincadeiras. Quando brincam juntas, as crianças aprendem a compartilhar, negociar, resolver conflitos e respeitar regras. Esses momentos de socialização são essenciais para que compreendam as emoções próprias e alheias, desenvolvendo empatia e autocontrole.

    O brincar cooperativo ensina as crianças a lidar com a frustração, a esperar sua vez e a celebrar conquistas coletivas. Através das interações durante as brincadeiras, elas constroem sua identidade social e aprendem a se comunicar efetivamente, estabelecendo as bases para relacionamentos saudáveis no futuro.

    Desenvolvimento psicomotor

    As atividades lúdicas são fundamentais para o desenvolvimento das habilidades motoras. Desde os primeiros meses, quando o bebê explora objetos com as mãos, até brincadeiras mais complexas como pular corda ou andar de bicicleta, cada movimento contribui para o aprimoramento da coordenação motora, equilíbrio e consciência corporal.

    O brincar ao ar livre, especialmente, proporciona oportunidades valiosas para o desenvolvimento físico, permitindo que as crianças corram, pulem, escalem e explorem diferentes movimentos, fortalecendo músculos e aprimorando o controle motor fino e grosso.

    Faixa etária Habilidades desenvolvidas através do brincar
    0-2 anos Exploração sensorial, coordenação olho-mão, primeiras interações sociais, comunicação não-verbal
    3-5 anos Faz de conta, socialização, linguagem expressiva, coordenação motora, reconhecimento de regras simples
    6-10 anos Jogos com regras complexas, pensamento estratégico, autocontrole emocional, cooperação em grupo, habilidades de negociação

     

    O brincar é, portanto, muito mais que diversão – é uma necessidade fundamental para o desenvolvimento infantil completo. Como pais e educadores, devemos valorizar esses momentos e criar ambientes seguros e estimulantes onde as crianças possam explorar, interagir e aprender brincando.

    Brincar na educação infantil e a BNCC

    A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) representa um marco significativo para a educação infantil brasileira ao reconhecer formalmente a importância do brincar como elemento central no desenvolvimento das crianças. Este documento norteador estabelece diretrizes que valorizam as brincadeiras não apenas como momentos de diversão, mas como experiências fundamentais para a formação integral dos pequenos.

    Direitos de aprendizagem previstos na BNCC

    A BNCC estabelece seis direitos de aprendizagem e desenvolvimento que devem ser garantidos a todas as crianças na educação infantil: conviver, brincar, participar, explorar, expressar e conhecer-se. O brincar, como direito fundamental, é definido na BNCC como a possibilidade de "brincar cotidianamente de diversas formas, em diferentes espaços e tempos, com diferentes parceiros (crianças e adultos), ampliando e diversificando seu acesso a produções culturais, seus conhecimentos, sua imaginação, sua criatividade, suas experiências emocionais, corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas, sociais e relacionais".

    As políticas públicas educacionais têm se fortalecido com a implementação da BNCC, reconhecendo que o brincar não é apenas uma atividade recreativa, mas um processo educativo essencial. Nas pré-escolas, este direito deve ser vivenciado diariamente, permitindo que as crianças explorem, experimentem e se expressem livremente, contribuindo para seu desenvolvimento integral.

    Objetivo do brincar na educação infantil

    O principal objetivo do brincar na educação infantil, segundo a BNCC, é proporcionar experiências significativas que contribuam para o desenvolvimento holístico das crianças. Através das brincadeiras, os pequenos desenvolvem habilidades cognitivas, sociais, emocionais e físicas de maneira integrada e natural.

    No espaço escolar, as brincadeiras devem ser intencionalmente planejadas pelos educadores, mas também devem permitir que as crianças tenham liberdade para explorar, criar e decidir. A BNCC orienta que o ambiente educacional seja organizado para favorecer diferentes tipos de brincadeiras, com materiais diversos e espaços adequados que estimulem a criatividade e a interação.

    Quando uma criança brinca no ambiente escolar, ela não está apenas se divertindo, mas desenvolvendo capacidades essenciais como resolução de problemas, comunicação, cooperação, negociação e expressão de sentimentos. Os professores têm o papel fundamental de observar, mediar e enriquecer essas experiências, conectando-as aos objetivos de aprendizagem previstos no currículo.

    A implementação efetiva desses princípios nas escolas brasileiras representa um desafio contínuo, mas também uma oportunidade para transformar a educação infantil em um espaço verdadeiramente significativo e respeitoso com as necessidades e potencialidades das crianças.

    O brincar para Vygotsky, Piaget e Kishimoto

    O brincar é um elemento fundamental no desenvolvimento infantil, não apenas como diversão, mas como um processo essencial para a formação cognitiva, social e emocional da criança. Três grandes teóricos – Vygotsky, Piaget e Kishimoto – apresentam perspectivas complementares que nos ajudam a compreender a importância da brincadeira na construção de memórias e no desenvolvimento infantil.

    Vygotsky – zona de desenvolvimento proximal

    Para Vygotsky, o brincar cria o que ele denominou "zona de desenvolvimento proximal" (ZDP), um espaço entre o que a criança consegue fazer sozinha e o que ela pode realizar com ajuda. Durante as brincadeiras, a criança frequentemente se comporta além da sua idade cronológica, experimentando habilidades que ainda estão em processo de amadurecimento.

    Segundo a teoria de Vygotsky, quando a criança brinca de faz de conta, ela desenvolve funções mentais superiores como atenção, memória e compreensão. O jogo simbólico permite que ela teste situações da vida real em um ambiente seguro, criando representações mentais que serão fundamentais para seu desenvolvimento. No processo de brincar, a criança não apenas imita comportamentos observados, mas os reelabora criativamente, combinando-os para construir novas realidades de acordo com seus desejos.

    Piaget – fases do jogo simbólico

    Piaget identificou diferentes estágios no desenvolvimento do jogo simbólico, alinhados com as fases do desenvolvimento cognitivo infantil. Para Piaget, o jogo evolui conforme a criança cresce, refletindo e contribuindo para seu desenvolvimento intelectual.

    No estágio sensório-motor (0-2 anos), as crianças exploram o mundo através dos sentidos, e o jogo simbólico começa a surgir quando elas usam objetos para representar outros. Já no estágio pré-operacional (2-7 anos), o jogo simbólico se torna mais evidente, com as crianças criando cenários imaginários e assumindo diferentes papéis. Durante o estágio das operações concretas (7-11 anos), as brincadeiras passam a incluir regras mais definidas, refletindo o desenvolvimento do pensamento lógico.

    Piaget observou que essas transições não são apenas mudanças na forma de brincar, mas representam transformações fundamentais na construção de memórias e no desenvolvimento cognitivo, permitindo que a criança organize suas experiências e construa conhecimentos de forma ativa.

    Kishimoto – ludicidade no currículo

    Tizuko Morchida Kishimoto trouxe contribuições significativas ao defender a integração da ludicidade no currículo da educação infantil. Para Kishimoto, o brincar não deve ser visto apenas como um momento de lazer, mas como uma ferramenta pedagógica essencial.

    Segundo Kishimoto, quando a criança desenvolve atividades lúdicas, sua atenção está concentrada na atividade, favorecendo o desenvolvimento de funções mentais como atenção, percepção e memória. O educador deve respeitar o interesse do aluno e trabalhar a partir de sua atividade espontânea, ouvindo suas dúvidas e formulando desafios adequados à sua capacidade.

    Kishimoto defende que o mediador deve acompanhar o processo de construção do conhecimento da criança, permitindo que ela explore livremente o ambiente e os materiais. A ludicidade no currículo escolar não significa apenas incluir brincadeiras entre as atividades, mas reconhecer o valor pedagógico do brincar como forma privilegiada de aprendizagem e desenvolvimento infantil.

    Os três teóricos, embora com enfoques diferentes, convergem ao reconhecer o papel fundamental do brincar na construção de memórias e no desenvolvimento integral da criança, fornecendo bases teóricas sólidas para práticas educativas que valorizam a atividade lúdica.

    Brincar é aprender: tipos de brincadeiras e ambientes

    O ato de brincar é fundamental para o desenvolvimento infantil, proporcionando experiências que estimulam habilidades físicas, cognitivas, emocionais e sociais. Conhecer diferentes tipos de brincadeiras ajuda vocês, pais, a criarem ambientes seguros e estimulantes para seus pequenos explorarem o mundo.

    Brincar livre

    O brincar livre acontece quando a criança é protagonista da sua própria experiência, criando suas brincadeiras e decidindo como, onde e com quem brincar. Este tipo de atividade lúdica respeita os limites individuais e desenvolve habilidades essenciais para a vida.

    • Proporciona autonomia para que a criança resolva seus próprios conflitos • Estimula a criatividade, imaginação e autoconfiança • Desenvolve coragem, força e resiliência, habilidades valiosas para o futuro

    Para garantir segurança no brincar livre, crie um espaço acolhedor onde seu pequeno possa explorar sem riscos desnecessários, mantendo sempre uma supervisão atenta, mas sem interferências excessivas.

    Brincar heurístico

    O brincar heurístico é uma abordagem pedagógica na qual a criança tem liberdade de tempo e escolha para explorar objetos não estruturados, como elementos naturais ou materiais cotidianos, estimulando o desenvolvimento em sua totalidade.

    • Utilize objetos simples como colheres de madeira, pinhas, conchas ou tecidos de diferentes texturas • Organize sessões de 30 a 60 minutos em que seu filho possa descobrir as possibilidades dos materiais • Prefira brinquedos sustentáveis feitos com materiais naturais, livres de substâncias tóxicas

    Este tipo de brincadeira é especialmente benéfico para bebês e crianças pequenas, pois promove a concentração prolongada e o desenvolvimento sensorial de forma segura e natural.

    Brincar na natureza

    O contato com ambientes naturais proporciona benefícios cognitivos, sociais, físicos e psicológicos para as crianças. Brincar ao ar livre regularmente torna os pequenos mais saudáveis, felizes e capazes de conviver melhor com os outros.

    • Aplique protetor solar antes de sair e leve o Protetor Solar Alta Proteção FPS 50+ para reaplicações frequentes • Permita que a criança explore elementos como folhas, pedras e água sob supervisão • Tenha sempre à mão o Gel Arnica & Calêndula BIO para pequenos machucados que possam ocorrer durante a exploração

    A natureza oferece um espaço vivo onde a criança aprende a avaliar riscos, desenvolve equilíbrio e autorregulação, além de estimular a criatividade através dos inúmeros elementos naturais que funcionam como "peças soltas" para infinitas possibilidades de jogos e atividades lúdicas.

    Como proteger meu pequeno enquanto ele brinca no verão?

    O verão é o melhor momento para aproveitar os dias ensolarados e visitar os parques, fazer atividades ao ar livre e garantir momentos de aprendizagem fora das telas.

    + Protegendo o seu bebê do sol

    Durante este período, é normal que a pele dos bebês e crianças reaja de forma diferente dos dias mais frescos por conta do aumento da produção de suor. Por isso, utilizar protetor solar, tanto dentro quanto fora de casa, já é um primeiro passo para garantir uma pele protegida. Além disso, para as peles normais até as mais sensíveis, hidratar a pele após um dia de muito sol e brincadeiras também é importante para evitar ressecamentos.

    + Cuidados com a pele sensível no verão

    Como ensinar meu filho por meio da brincadeira?

    Brincar na escola – parceria com professores

    O primeiro passo é garantir que seu pequeno tenha um ambiente seguro para desenvolver suas capacidades afetivas, motoras e cognitivas. O ideal é interagir com o mundo dele e ir introduzindo atividades que irão se conectar com os brinquedos que ele mais gosta.

    A parceria entre família e escola é fundamental para potencializar o aprendizado através do brincar. Converse com os professores do seu filho sobre as brincadeiras que ele mais gosta e como vocês podem reforçar em casa o que está sendo trabalhado na escola. Essa abordagem integrada cria uma continuidade que beneficia o desenvolvimento infantil e fortalece os laços entre pais, filhos e educadores.

    Valorizar momentos de brincadeira no ambiente familiar

    Foi pensando em auxiliar os pais e educadores a encontrarem atividades para desenvolver as habilidades dos pequenos por meio da brincadeira que a Patrícia Marinho e Patrícia Camargo criaram o TempoJunto.

    "O TempoJunto surgiu da necessidade de melhorar a qualidade do tempo que eu e meu marido passamos juntos com as nossas filhas (...) Além de ser divertido, aproxima, reúne e cria um repertório comum de assuntos que enriquecem a vida da família e reforça o vínculo", diz a Patrícia Marinho, que é mãe, colunista da revista Crescer e faz parte da Community of Practice on Play, do Center on the Developing Child da Universidade de Harvard.

    Para a Patrícia Camargo, que também é mãe, colunista da revista Crescer, especialista em neurociência, educação e desenvolvimento infantil, as atividades com os filhos são fundamentais para que eles sejam mais felizes e desenvolvam o seu potencial.

    Nós da Mustela também temos o compromisso de estar presente nas pautas que auxiliam no desenvolvimento dos pequenos, e a brincadeira é uma parte importante delas. Por esta razão, criamos os Cards de Verão que contemplam 30 brincadeiras que podem ser escolhidas pelos pais para desenvolver as habilidades dos bebês e crianças de todas as idades. Um presente para toda a família!

    • Brincadeiras adequadas para diferentes faixas etárias • Atividades que estimulam diversas áreas do desenvolvimento • Jogos rápidos para momentos livres do dia a dia • Sugestões de brincadeiras que não exigem materiais especiais

    Direito de brincar e políticas públicas

    O brincar não é apenas uma atividade natural e prazerosa para as crianças, mas um direito fundamental garantido por lei. No Brasil, esse direito é assegurado tanto em documentos nacionais quanto internacionais, reconhecendo a importância da brincadeira para o desenvolvimento integral dos pequenos.

    Constituição Federal – dever do Estado

    A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 227, estabelece claramente que é "dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária". O lazer, neste contexto, compreende o direito de brincar.

    Este direito é reforçado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que em seu artigo 16 afirma explicitamente que toda criança tem direito de "brincar, praticar esportes e divertir-se". Além disso, a Declaração Universal dos Direitos da Criança, da qual o Brasil é signatário desde 1959, enfatiza: "Toda criança terá direito a brincar e a divertir-se, cabendo à sociedade e às autoridades públicas garantirem a ela o exercício pleno desse direito."

    Apesar destas garantias legais, estudos recentes mostram que cerca de 60% das crianças e adolescentes brasileiros ainda enfrentam algum tipo de privação de direitos, incluindo o acesso a espaços adequados para brincar.

    Iniciativas brasileiras que promovem o brincar

    Em 2016, o Marco Legal da Primeira Infância (Lei 13.257/2016) fortaleceu ainda mais o direito de brincar, determinando que União, estados, Distrito Federal e municípios devem organizar e estimular a criação de espaços lúdicos que propiciem o bem-estar e a criatividade em locais públicos e privados onde haja circulação de crianças.

    A Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal é uma das organizações brasileiras que trabalham ativamente pela causa da primeira infância, reconhecendo o brincar como elemento essencial para o desenvolvimento infantil. A Fundação atualiza regularmente o guia "Os primeiros anos em suas mãos", que oferece orientações sobre a importância da brincadeira como linguagem universal da infância. Em suas iniciativas, a Fundação destaca que brincar não é apenas diversão, mas um direito fundamental que deve ser protegido e promovido.

    Outras iniciativas importantes incluem a Aliança pela Infância, que organiza anualmente a Semana Mundial do Brincar, incentivando atividades em espaços públicos e privados, e o trabalho de organizações como o IPA Brasil (Associação Internacional pelo Direito da Criança Brincar), que defende ativamente políticas públicas que garantam espaços seguros e adequados para as brincadeiras infantis em todo o país.

    Frases inspiradoras sobre o brincar na educação infantil

    1. "Ao brincar, a criança assume papéis e aceita as regras próprias da brincadeira, executando, imaginariamente, tarefas para as quais ainda não está apta na realidade." - Lev Vygotsky
    2. "Brincar é o trabalho das crianças. Através da brincadeira, um mundo inteiro de possibilidades começa a aparecer tanto a nível individual quanto social." - Jean Piaget
    3. "O brincar é visto como polissêmico, tendo várias significações, mas é fundamental para o desenvolvimento da criança." - Tizuko Kishimoto
    4. "Brincando, a criança aprende a pensar, a agir e a se desenvolver em todo o seu potencial." - Maria Montessori
    5. "Primeiro a criança lê o mundo para depois ler as letras. No contato com a natureza, aprende o que não pode ser ensinado nem pelos pais, nem por professores." - Paulo Freire
    6. "A brincadeira é uma forma de comunicação na qual a criança reproduz o seu cotidiano em uma linguagem simbólica e própria do desenvolvimento infantil." - Vygotsky

    FAQ

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