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Instruções para uma gravidez sem tabaco

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Como todos sabemos, o tabaco é prejudicial, mas nem sempre é fácil parar... Futura mãe e fumante? Em vez de se sentir culpada, estressada e acender outro cigarro, é melhor criar uma operação de motivação: nunca é tarde para parar de fumar!

Para as fumantes, descobrir que está grávida é uma ótima fonte de motivação para parar de fumar. Mas, para algumas, parar de fato ainda é difícil.

Em parte, isso ocorre porque os efeitos prejudiciais do tabaco permanecem incertos. A placenta não consegue filtrar tudo: durante a gravidez, o bebê recebe oxigênio do sangue da mãe.

O tabaco enche o sangue de substâncias nocivas. Como a barreira placentária não consegue filtrar tudo, essas substâncias chegam ao feto pelo cordão umbilical. Além disso, como o tabaco estreita os vasos sanguíneos, a oxigenação do bebê também fica mais limitada. Inúmeras consequências: hoje está claro que o tabagismo atrasa o crescimento intrauterino, resultando em menor peso ao nascer, menores tamanho e perímetro craniano, além de retardar a formação pulmonar.

Problemas respiratórios também são mais comuns em bebês de fumantes e o risco de parto prematuro também é três vezes maior. E, não podemos ignorar, fumar também aumenta o risco de malformação fetal, aborto espontâneo e gravidez ectópica. Mas não é suficiente compreender os efeitos nocivos do tabagismo. Muitas vezes, deve-se usar um método apropriado para ajudar.

É essencial encontrar o caminho certo para parar.

Como cada dependência é uma questão pessoal (psicologia, fisiologia etc.), o método que a permitirá parar também deve ser. Não há nada mais desmoralizante do que ter sucesso e depois acabar cedendo. Consulte um especialista: isso agora é possível em muitas maternidades e ajudará a criar uma estratégia apropriada em cada caso, incluindo terapias cognitivas. Essa é a melhor solução para as mulheres que sabem na hora que não será fácil parar sozinhas.

Substitutos: adesivos de nicotina, gomas de mascar podem ser usados por mulheres grávidas para reduzir os desejos e os riscos e podem ser obtidos mediante receita médica ou de especialista em dependência em tabaco.

Medicina complementar: A acupuntura, a auriculoterapia e a hipnose atuam tanto de forma a criar uma aversão ao tabaco e acalmar as emoções.

A sofrologia, por sua vez, aplica mecanismos psicológicos para reduzir os desejos.

 

Use diversas abordagens para garantir que você não ceda. Funciona!

Convencer-se de que fumar menos de cinco cigarros seria tolerável é um engano: o monóxido de carbono, a principal substância tóxica, ainda está presente. Além disso, quando as fumantes reduzem seu consumo, as que costumam fumar mais acabam tragando com mais força, aumentando a nocividade dos produtos de combustão (alcatrão e monóxido de carbono).

É melhor parar de fumar completamente e escolher um método de apoio para ajudá-la se os desejos ficarem muito fortes. Imite o gesto: pegue uma caneta e leve-a à sua boca, substituindo o movimento associado ao tabagismo, que é parte integrante da dependência, principalmente ao falar no telefone.

Encontre uma distração: dê às suas mãos algo para fazer, como cuidar da sua pele, enfim, o que seja tanto agradável quanto útil.

Sinta-se fresca: escovar os dentes várias vezes ao dia cria um sentimento saudável que torna horrível a ideia de fumar.

Engula alguma coisa: de preferência um copo grande de água para superar o desejo e se hidratar. Evite chiclete e doces, incluindo aqueles que são sem açúcar. A maioria está cheia de açúcar de ação rápida, o que faz você querer comer mais. Quanto às versões sem açúcar, elas contêm polióis, que é difícil de digerir para algumas pessoas e causam fermentação, gases e inchaço.

Faça uma pausa relaxante: um exercício de respiração abdominal que reduz a tensão ou uma sessão de visualização positiva. Mesmo assim, se o desejo de fumar um cigarro for muito forte, procure ajuda novamente para que os especialistas possam ajudá-la a encontrar a melhor maneira de parar.

 

E os cigarros eletrônicos?

Um grande sucesso de marketing, o cigarro eletrônico tem sido objeto de muito debate. Estudos mostram que esse produto contém, proporcionalmente, menos substâncias tóxicas do que o tabaco, mas nenhum estudo global certificou sua inocuidade a longo prazo. Além do álcool, os líquidos contêm produtos químicos potencialmente tóxicos que incluem moléculas carcinogênicas (acetaldeído, acroleína, formaldeído). Como não contém alcatrão ou monóxido de carbono, ele parece menos tóxico do que um cigarro “real”, mas não pode ser considerado um produto que ajude a parar de fumar.