
Nem sempre a pele do bebê é lisinha e macia: desde cedo, algumas crianças são mais propensas a desenvolver distúrbios cutâneos, que podem ser provocados por causas externas, fatores genéticos ou baixa imunidade.
Uma das perturbações cutâneas mais comuns é a dermatite atópica, também conhecida como eczema, que afeta uma a cada cinco crianças brasileiras a partir dos três meses de idade e se manifesta por meio de uma secura extrema na pele, além de erupções que coçam e prejudicam a qualidade de vida do bebê.
Embora não seja uma doença contagiosa, esta condição pode comprometer a saúde do pequeno já que, em alguns casos, pode vir acompanhada de asma, conjuntivite e rinite alérgica.
Dermatite atópica: por que acontece?
De acordo com a Dra. Ana Mósca, dermatologista e pediatra pela Sociedade de Dermatologia e Pediatria, além da coceira e das lesões, a criança com pele atópica sofre diversas complicações decorrentes desta condição. Entre elas, estão infecções bacterianas que costumam ser comuns por falta de proteção da pele. Além disso, a coceira intensa pode afetar a qualidade do sono e, com isso, o desenvolvimento do bebê. A dermatite atópica possui graus diferentes, que variam entre leve, moderado ou grave.
A pele ressecada com tendência atópica é deficiente em lipídios ou gorduras, que asseguram a proteção natural da barreira cutânea. Com isso, a pele se torna mais vulnerável às agressões externas, já que a criança apresenta maior perda de água pela epiderme – afetando a hidratação natural da pele e deixando-a ainda mais frágil.
A Sociedade Brasileira de Pediatria alerta que situações de estresse estão entre os fatores que podem piorar a dermatite atópica, bem como as mudanças bruscas de temperatura, calor excessivo e baixa umidade do ar. Segundo a entidade, o eczema atópico surge com mais frequência nas dobras dos braços e atrás dos joelhos.
Quais são os sintomas da dermatite atópica?
Os pais podem notar os sinais dessa desordem cutânea por meio de algumas características, entre elas:
- Pele extremamente seca, rugosa ou ainda com pequenas escamas;
- Placas vermelhas que aparecem no rosto, pescoço, cotovelos, joelhos e nas extremidades, como mãos, pulsos e tornozelos;
- Comichão e coceiras intensas, que podem causar irritação no bebê e prejudicar o sono.
Tratamento da dermatite atópica
Se o seu bebê apresenta os sintomas mencionados acima, o primeiro passo é buscar orientação médica. O tratamento indicado pelo pediatra ou dermatologista irá contribuir com a saúde da pele e melhoria da qualidade de vida de toda a família.
A base do cuidado da pele com dermatite atópica é a hidratação, já que esta é a melhor maneira de fortalecer a barreira cutânea e conter a perda de água da pele. O uso de emolientes específicos que reforçam a hidratação e aliviam a coceira, como os itens da linha Stelatopia da Mustela, é primordial para o tratamento.
E a mais recente inovação da marca para bebês com dermatite atópica é o Pijama Calmante Stelatopia®. Fruto de anos de pesquisa, este dermocosmético traz a inovadora tecnologia cosmetotêxtil, que combina tecido de algodão certificado e formulação cosmética 100% natural. Em contato com a pele, os ativos microencapsulados no tecido liberam gradualmente efeito calmante que acalma a coceira e recupera a maciez cutânea.

O Pijama Calmante Stelatopia® é hipoalergênico, sem fragrância e apresenta costuras externas para não irritar a pele. Está disponível em dois tamanhos (de 6 a 12 meses e de 12 a 24 meses) que acompanham o crescimento do bebê, com ajustes de tamanho através dos fechos nas costas, pulsos e tornozelos.

Este tratamento único foi desenvolvido em parceria com a Associação Francesa de Eczema e é recomendado por pediatras e dermatologistas no tratamento da dermatite atópica para melhora da saúde da pele e qualidade do sono. Pesquisas dos Laboratórios Expanscience afirmam que o pijama faz com que os bebês despertem até duas vezes menos durante a noite.
7 dicas de cuidados com a dermatite atópica dos filhos
Outros gestos contribuem com a manutenção da saúde da pele e conforto dos pequenos com pele de tendência atópica. Veja o que os pais podem fazer no dia a dia para amenizar os sintomas:
- O banho deve ser rápido, com água morna. Seque delicadamente a pele do pequeno com toalha 100% algodão;
- Hidrate a pele ao menos duas vezes por dia, utilizando um produto emoliente específico para a pele infantil;
- Mantenha as unhas do seu filho bem aparadas, para evitar a contaminação das lesões, arranhões e novos machucados em momentos de crise de coceira;
- Amamentar o bebê o máximo possível para que ele adquira nutrientes suficientes e anticorpos necessários para fortalecer a imunidade;
- Na introdução alimentar, por volta dos 6 meses de idade, evite oferecer produtos que estão relacionados a outros tipos de alergias, como leite de vaca, ovos, trigo e soja - sempre sob a orientação de um pediatra ou dermatologista;
- Deixe a casa sempre arejada e evite tapetes, cortinas e ursinhos de pelúcia;
- Evite substâncias perfumadas, roupas de lã ou fibras sintéticas. Além disso, remova as etiquetas das peças e sempre lave as roupas antes de vestir seu filho;
Escrito em parceria com a Dra. Ana Maria Mósca de Cerqueira, dermatologista e pediatra pela Sociedade de Dermatologia e Pediatria.